Um Futuro de “Cidades Partilhadas”
Wellington E. Webb, antigo Mayor de Denver, disse uma vez:
“O século XIX foi um século de impérios, o século XX foi um século de nações-estado. O século XXI será o século das cidades.”
As minhas expetativas para 2016 e para os anos que se seguem andam, exatamente, em torno desta ideia de Webb.
Porquê?
O mundo urbaniza-se a uma velocidade de 1 milhão de pessoas por semana. Isso representa 2 cidades de Lisboa por semana! Mais de metade do mundo vive em cidades, e é provável que esse número aumente para 60% até 2030, trazendo para as cidades mais 1,4 biliões de pessoas do que hoje se registam. A corrida para os centros urbanos, particularmente nas economias emergentes, é conduzida pelo desejo de uma vida melhor com mais oportunidades – à medida que as economias se centralizam nas cidades, o mesmo acontece com as pessoas.
Que desafios nos traz esta mudança? O que é que isto significa para as Pessoas, as Organizações e o Planeta?
O futuro está nas cidades. Os ambientes urbanos necessitam evoluir para satisfazer as aspirações humanas. É por isso que, em vez do meme “smart city” (cidade inteligente), sugiro que falemos de cidade partilhada. Ao invés de uma cidade conduzida por tecnologia e soluções tecnológicas, deveria existir um modelo conduzido pelos cidadãos.
Como?
Devemos encontrar novas formas de criar cidades sustentáveis. A vida urbana sustentável é um dos 17 Global Goals que compõem a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Os Sustainable Development Goals (SDGs) constituem um excelente ponto de partida, garantindo que ninguém fica para trás.
Vamos criar esta realidade.
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