5 projetos 365 dias depois
Dias 25 e 26 de setembro de 2014, cerca de 100 pessoas reuniram-se no Porto para a 4ª edição do Cidadania 2.0. O mote do evento foi “inspirar, informar e impulsionar” projetos que, através das ferramentas sociais e de dados abertos, mobilizam a participação dos cidadãos na sociedade. Hoje, passado um ano, partilhamos os testemunhos de alguns dos protagonistas dessa edição.
Maria Leão, do projeto Aldeia Global, diz que o evento Cidadania 2.0 “foi um evento bom para conhecer novos projectos e […] apresentar o nosso em frente a diferentes audiências”. Para Maria João Pita do Atelier da Rua, a participação no evento permitiu um aumento da rede de contactos, bem como descobrir projetos e entidades que poderão bem vir a ser parceiros no futuro. As opiniões recolhidas e o aumento da visibilidade do projeto foram outros benefícios apontados pela responsável do Atelier da Rua, bem como Hugo Vilela do Places4All.
“Para o projeto My Neighbourhood, a participação no Cidadania 2.0 contribuiu para uma maior e melhor exposição no território nacional impulsionando alguns contactos com entidades e projetos relevantes”, disse Margarida Campolargo.
Devido a compromissos de ordem profissional, Diogo Nunes, responsável pelo DCID, não pode estar no Teatro Rivoli para apresentar o projeto. Preparou, por isso, uma mensagem em vídeo que exibimos na altura. Considera que tenha sido essa a razão pela qual não sentiu aumento de interesse pelo projeto como consequência do Cidadania 2.0. “[A] maioria do networking neste tipo de eventos é feito cara a cara”, reconhece.
Desde que os ouvimos o ano passado, estes projetos tiveram trajetos diferentes. Os projetos Aldeia Global e Atelier da Rua estão num impasse: no caso do Aldeia Global devido a outros compromissos profissionais dos membros da equipa; para o Atelier da Rua, e apesar do interesse que se continua a verificar, “urge o apoio financeiro necessário ao seu desenvolvimento e avanço no terreno em torno de um contexto de experimentação concreto, com actores disponíveis para apoiar o desenvolvimento do primeiro caso de estudo”.
Para o My Neighbourhood, um projeto que recebeu financiamento europeu até junho de 2015, há planos de expansão: para além de Portugal, Itália, Reino Unido e Dinamarca, deverá chegar em breve a outros países europeus e também para o Brasil. Independentemente do que aconteça a esse respeito, deste projeto resultaram uma plataforma e um conjunto de metodologias que estão a ser usados em novos bairros.
A plataforma DCID está atualmente a ser usada para o movimento Portugal Agora: “[a]través de networking pessoal, decidiu-se que esse movimento vai usar a nossa plataforma colaborativa para recolher e votar propostas dos seus associados e membros em geral”.
De vento em popa vai o Places4All que já conta, neste momento, com 52 espaços referenciados de acordo com o sistema de avaliação desenhado para o efeito. Para além disso, este projeto foi, este ano, nomeado para representar Portugal no World Summit Award da ONU, na categoria Inclusion & Empowerment.
De lembrar que no Cidadania 2.0 de 2014 passaram pelo palco do Teatro Rivoli no Porto mais oito projetos:
- Adoeci
- eSolidar
- FlipOver.org
- Futurium
- Generation E
- Iduka
- Incêndios.pt
- Invasoras.pt
- Mapa de Obras de Vila do Bispo
- POPSTAR
- Portal da Transparência Municipal
- Progrezz.it
- PSP no Facebook
- QEdu
- Rebooting Democracy
- SenseMyCity
- Sofá Visão’25
- Um País Como Nós
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